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quinta-feira, 5 de maio de 2011

O QUE É UM GRIOT? PORQUE UM GRIOT? QUEM É O GRIOT?

Apresentação
A Palavra griot pode derivar do Francês (pronuncia-se: griô - griots, no plural) uma transliteração "guiriot" da palavra "criado", do Português que significa “servente”. Nas línguas africanas, os griots são referidos por uma variedade de nomes, a saber: jeli, no norte das áreas Mande; jali, no sul das mesmas; géwal em Wolof; gawlo em Pulaar (Fula); e igiiw em Hassaniyya Arábica. Os Griots constituem uma casta endogâmica, significando que majoritariamente eles somente casam-se com outros griots, e aqueles que não são griots normalmente não executam as mesmas funções que eles.
Um Griot ou Jali é um poeta da região da África Central, um cantor espiritual, músico errante, considerado um repositor da tradição oral. Eles são, algumas vezes, chamados de bardos. De acordo com Paul Oliver, em seu livro "Savannah Syncopators", "Embora [o griot] saiba de cór muitas canções tradicionais, ele possui também a habilidade de extemporizar sobre eventos atuais, acasos, incidentes, mortes, cenas do cotidiano. Seu talento pode ser devastador e seu conhecimento da história local, formidável.”

Embora eles sejam popularmente conhecidos como “cantores espirituais”, os griots podem também usar sua especialidade vocal para mexericos, sátira e comentários políticos.
Os Griots vivem, hoje, em muitas partes da África Ocidental, incluindo: Mali, Gambia, Guinea, e Senegal, e estão presentes entre os povos Mande (Mandinka, Malinké, Bambara, etc.), Fulbhe (Fula), Hausa, Tukulóor, Wolof, Serer, Mauritânia Arábica e muitos outros pequenos grupos.

Justificativa
Ao incluir no currículo oficial da Rede de Ensino público e privado, a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", através da Lei No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003, o estado brasileiro deu um grande passo no fortalecimento da identidade, auto-estima e cidadania do jovem estudante afro descendente no Brasil. Uma vez que, ‘abordando a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgata a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil’ (§ 1º).
Este segmento, que representa 50% da população, segundo o último senso do IBGE (2005), recebia da parte das instituições de ensino, uma educação que não reconhecia suas contribuições na construção da história e da riqueza nacional, bem como lhes fora vetado o contato com os seus ícones representativos na configuração do fato e/ou fenômeno histórico.
As chamadas ações afirmativas de resgate desta dívida para com a democracia tornam-se uma extensão do movimento do estado nesta direção, pavimentando espaços onde se consolidarão novas expressões da diversidade que configuram a nossa identidade brasileira.
A arte assume então, seu papel de parceira da educação, atuando como facilitadora da propagação de conceitos, experimentações e resgate histórico, processos por meio dos quais os docentes se servem, para atingir seus objetivos pedagógicos, dado o caráter lúdico que está envolvido.

Folha de rosto
Macedo de Moraes traz na bagagem doze textos teatrais, dentre eles: O Papa Goiaba e a Faca Inteligente e O homem que matou a TV - produção premiada pela Secretaria Estadual de Cultura, através do PROCENA, em 2001.
O autor conquistou ainda, o primeiro lugar com a poesia “O País dos Urubus” no SESC em 1998, participou da coletânea de poesias Caras do Rio, onde figuram nomes como os de Mário Lago, Ledo Ivo, Ferreira Goulart, Paulo César Pinheiro, Mario Lago Filho, dentre outros e é membro da Academia Nilopolitana de Letras.
Produtor Cultural e Arte Educador (Auto didata) Criador do Projeto Pedagogia do Riso (Ferramenta de apoio pedagógico), implementado pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (2002), Fundador e Vice Presidente da primeira gestão da ONG – Campanha Contra a Fome Cultural.
Macedo de Moraes vem, ao longo de 2 décadas, desenvolvendo trabalhos teatrais, musicais e produzindo projetos nas áreas de cultura e arte educação, em parceria com organizações e movimentos, além de instâncias governamentais de foro estadual e municipal. O que contribuiu substancialmente para a consolidação de um discurso antenado com o movimento social. Seu trabalho é essencialmente autoral, primando pelo ecletismo e linguagem popular e, por isso mesmo encontrando boa receptividade tanto nas comunidades, quanto nas universidades, teatros e associações por onde se apresenta ou com as quais estabelece vínculo.

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